Em entrevista concedida ao professor de webjornalismo André Deak, a jornalista Pollyana Ferrari, também professora na PUC-SP, expôs um reflexo do webjornalismo nos dias de hoje, desde os avanços até o cotidiano dos jornalistas.
Pollyana é autora do livro Jornalismo Digital(2004), referência em muitas faculdades e possui uma empresa de consultoria Web.
Ferrari criticou piamente o jornalismo online de revista, que segundo a pesquisadora regrediu em relação aos tempos dos “Leia e Ouça”, de 1998, que para ela foi um marco no webjornalismo nacional.
“As redes sociais explodindo no planeta e nós ainda oferecemos a mesma notícia da Reuters em praticamente todos os portais. O leitor percebe e em dois cliques muda de endereço, pois na Internet ninguém é fiel a um endereço apenas.” Pollyana FERRARI.
Este ponto enfatizado pela professora, é mesmo uma realidade para os internautas. Por vezes e mais vezes quando estamos navegando em busca de algum assunto e nos deparamos com a mesma noticia em vários sites, apenas com roupagens distintas mas conteúdo similar e logo abaixo, com o nome da fonte, “Reuters”.
Rafael Fina, radialista, um navegador de plantão, reclama desta postura dos grandes portais brasileiros.
“Adoro ver o que está acontecendo a minha volta, mas tem
dias fico engoado bem rápido ao viajar na net, passo por dois,
três ou até quatro portais, e vejo a mesma notícia, sem
grandes alterações. Isso é muito chato logo me canso”
Ferrari cita o site G1 da globo.com, como um avanço neste sentido,que vem digitalizando seu conteúdo hipermidiatico, mas ressaltando que ainda e modesto.
Falando em hipermidiatico, a multimidialidade foi um dos temas abordados na entrevista, clique aqui e saiba mais.
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